O sobrenome Santoyo passou muito tempo unicamente em sua região de origem, onde dos registros de nascimentos de Santoyos pesquisados em toda a Espanha entre os anos 1500 e 1700, mais de 99% concentram-se na província de Valladolid, à região noroeste do país, perto de Paléncia onde originou-se o nome.

A grande maioria na Espanha dos Santoyos permanece ainda nesta região, mas a partir de 1700 dispersou-se mais a outras regiões, inicialmente pelas redondezas, como o caso de nossa linhagem familiar, indo para Magaz de Pisuerga, na província de Paléncia, e Villahoz, que fica na província de Burgos, vizinha de Valladolid.

Documentações

Existe aqui a dificuldade de precisão dos registros antigos, devido à que os primeiros registros mundiais obrigatórios, iniciaram pela Igreja Católica com o fim do Concílio de Trento, em 1563, sobre batismos, matrimônios e mortes de todos os indivíduos. Assim, antes desta data é muito difícil de encontrar-se quaisquer registros dos cidadãos “não nobres”.

Em Villahoz iniciou-se os registros eclesiásticos de Batismos em 1521, Nascimentos em 1533, Matrimônios em 1600, e falecimentos em 1677.

Em 1599 o arquivo da igreja de Villahoz, origem dos Santoyos, sofreu um incêndio, sem saber qual a documentação foi destruída. De novo em 1812, durante ataque das tropas francesas na cidade, outro incêndio destruiu praticamente toda a documentação existente. Ambos dificultaram o resgate dos registros. Em 1982 se construiu um novo arquivo.

Os registros civis, só começaram a ser obrigatórios no mundo no fim do Sec. XIX, sendo em 1888 no Brasil, junto com a proclamação da República, e somente 1911 em Portugal, com a Constituição Portuguesa.

Na Espanha iniciou em 1871, e desconhecemos o início oficial na Itália, para tentarmos abranger nossos antepassados.

Pelos dados referentes a 2015, atualmente. Existem somente cerca de 46.000 pessoas com o sobrenome, que seria considerada perto da 12.000ª posição de sobrenome mais comum no mundo.

As maiores concentrações estão em países de colonização espanhola na América do Sul, mas as maiores quantidades de Santoyo são encontradas no México, seguido pelos Estados Unidos (que não é um país hispânico) devido principalmente à imigração mexicana.

O México, atualmente possui 70% dos Santoyos no mundo.